Com a evolução tecnológica os sistemas de proteção puderam também se desenvolver. Um exemplo disso foi a criação de religadores automáticos de proteção monofásicos.

Esses religadores tem sido amplamente utilizados pelas concessionárias de distribuição de energia.

Todavia, mesmo nas concessionárias a utilização é reduzida e poucos profissionais da engenharia conhecem estes equipamentos.

Religadores Monofásicos

Os religadores monofásicos realizam a proteção por fase. Podem utilizar de curvas de proteção de sobrecorrente normatizadas como as IEC bem como possuir curvas do tipo Recloser.

Também permitem a utilização de curvas que possuem as mesmas características nas utilizadas nos elos fusíveis (Quer saber mais sobre elos fusíveis? Clique aqui) como as do tipo H, K e T.

Religadores

Imagem de www.sandc.com

Assim, muitas concessionárias tem substituído suas chaves fusíveis por religadores monofásicos.

Está substituição além de melhorar a seletividade entre as proteções permite tentativas de religamento em trechos que antes ficavam desligados mesmo para defeitos transitórios.

Estes religadores contribuem para melhorar os indicadores de qualidade de regiões que possuem problemas principalmente com vegetação melhorando a confiabilidade do sistema elétrico.

Automação de Religadores Monofásicos

Religadores

Imagem de www.sandc.com

Para projetos de proteção específicos os religadores monofásicos podem ser automatizados e com isso ter um ganho ainda maior operacionalmente.

Tem-se com a automação informações precisas do sistema a ser protegido em tempo real.

Qualquer abertura ou religamento será observado em tempo real bem como pode-se efetuar comandos remotos nestes religadores, propiciando uma maior segurança operacional.

Profissionais de Engenharia Elétrica x Religadores Monofásicos

Conhecimentos sobre estes novos equipamentos da rede da concessionária ou para aplicações particulares (ramais particulares, permissionárias, etc) são imprescindíveis para que o profissional da engenharia elétrica possa projetar em sistema de proteção ainda mais confiável. Porém, poucos profissionais conhecem sobre estes temas.

Um mercado para especialistas

O nível de empregabilidade do engenheiro eletricista especialista em Proteção do sistema elétrico é alto diante de uma demanda crescente tanto na indústria quanto no setor de distribuição de energia.

Logo, esse conhecimento é um diferencial na carreira destes profissionais, proporcionando vantagem competitiva, além de ter impacto na remuneração e na progressão de sua carreira.

Por essas razões, os cursos de Curto-circuito e Seletividade de Proteção em Cabines de Média Tensão da PROENGE são oportunidades para quem deseja se aprofundar nesse conteúdo. Os profissionais que melhor dominam as demandas nessa área saem na frente neste mercado competitivo.

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